Copenhague – parte 2: do hippie ao consumismo
pelo viajante Gustavo Guerra, em
Mais um pouco de caminhada por Copenhague e chegamos à estátua da Pequena Sereia (The Little Mermaid), esculpida em 1913 em homenagem ao conto infantil de mesmo nome escrito pelo dinamarquês Hans Andersen em 1837. Essa talvez seja a “grande” atração da cidade (entre aspas pois a estátua é de fato bem pequena).
Ainda próximo dali estão o Palácio Real de Amalienborg (Amalienborg Slot), na praça de mesmo nome (em dinamarquês, Amalienborg Slotsplads), e a Frederiks Kirke – a Igreja de Mármore.
Do lado leste, relativamente próximo ao Nyhavn, está Christianshavn, um bairro residencial bem peculiar por conta da existência de uma antiga comunidade que hoje popula uma vila chamada Cristiania, onde a cultura alternativa foi mantida intacta. É uma comuna autogovernada, ou seja, por lá eles tem sua própria lei, com sua própria polícia e sua própria moeda (mas fique tranquilo pois a coroa dinamarquesa é aceita sem problemas nos restaurantes e vendinhas). A curiosidade sobre esse lugar também fica por conta de ser o único lugar na Escandinávia onde o consumo de maconha é permitido. Mas tirar foto é proibido, ok?
O parque de diversões Tivoli também é uma atração por lá. Na semana em que eu fui estava fechado e a inauguração daquela temporada aconteceria no meu último dia de viagem, por isso não tive a oportunidade de conhecê-lo, mas isso não quer dizer que não registrei a passagem na porta…
Pra quem não sabe (eu não sabia), o Tivoli Park que existiu aqui no Rio de Janeiro nas décadas de 70, 80 e 90 era uma franquia do original de Copenhague.
Pertinho dali tem a NY Carlsberg Glyptotek, um belíssimo museu de arte por seu acervo e também por seu projeto arquitetônico. Simplesmente sensacional! O detalhe curioso é que o museu foi criado a partir do acervo pessoal do filho do fundador da cerveja Carlsberg. E daí? kkkk.
Por último, a famosa Strøget, a rua de comércio e alimentação mais famosa da Escandinávia. É considerada o passeio público mais extenso do mundo, com 1,1 km de calçada livre para pedestres, sem carros (a não ser os de serviço, de manhã cedinho, repondo o estoque das lojas). Começa na região do Nyhavn, atrás do shopping da praça Kogens Nytorv e vai até a Rådhuspladsen (City Hall Square – Praça da Prefeitura), que fica em frente ao parque Tivoli.
Ah, tente também dar um pulo na Rundetaarn, a torre cilíndrica que serve de mirante. É perto da Strøget. Eu passei por lá duas vezes e estava fechada por conta do clima, mas a vista parece ser bem legal!
Eu fiquei 6 noites na cidade e foi mais que o suficiente para conhecer todo o centro turístico. Talvez 4 noites fossem suficientes, mas as 2 noites adicionais que passei serviram para explorar melhor os lugares que mais gostei e também para conhecer novas pessoas, claro.