Torres de Notre Dame e Shakespeare & Co
pelo viajante Renato Vieira, em
Paris, 5 de Julho de 2012
Ilê-Saint-Louis
Pegamos a Velib na Ledru-Rollin por volta das 9 horas da manhã e fomos pedalando até a Ilê-de-Saint-Louis, que fica no meio do rio sena logo atrás da Ile-de-la cité. Esse pedaço de Paris é bem interessante. Não tem metrô ou grandes atrações turísticas por lá o que faz da ilha uma região bem calma no meio da cidade. Outros destaques da ilhazinha são as construções antigas, ruas estreitas, lojinhas típicas de doces e a vista pro rio e pra catedral de Notre Dame. A Ilê-de-Saint-Louis faz parte da Paris medieval, região onde a cidade começou.
Chegamos lá pedalando pela Bd Henri IV e quebramos a direita na Quai d’anjou… Ano passado assisti a um filme francês chamado Hadewijch onde a personagem principal morava num casarão na Quai d’anjou número 17. Na vida real o casarão é o Hotel Lauzum, propriedade da cidade de Paris e fechado para o publico desde janeiro de 2011.
Antes de seguir pra Ile-de-la cité, encostamos as bicicletas e nos preparamos pra tirar fotos. Nesse momento vem um senhor francês e diz pra tomarmos cuidado com as bikes pois alguém podia passar e levar. Só entendi por causa dos gestos que ele fez é claro… hehe Consegui tirar umas fotinhos antes de seguir nosso rumo.
As torres da Notre-Dame de Paris
Bastou uma pontezinha e estávamos na Ile-de-la cité, onde fica a Catedral de Notre-Dame de Paris. O objetivo era subir nas torres da catedral mais famosa do mundo. Em 2010 Gustavo e eu entramos pra ver o templo mas não subimos nas torres. Tem até um vídeo aqui. Pra subir é uma fila a parte e tem que pagar ingresso.
Apesar de sempre preferir viajar com o máximo possível comprado ou reservado, nós não achamos um site pela internet onde era possível comprar esses ingressos. Resultado: Pegamos uma fila de mais ou menos 1 hora! Usei o tempo de espera para atualizar minhas anotações pro blog. Eu já estava bem atrasado com isso… O último dia que eu havia rascunhado havia sido o primeiro dia em Viena. Fui escrevendo tudo no celular e também tirei algumas fotos dos gárgulas da parede. (Continuo sem entender o porque dessas figuras numa igreja católica…rs)
A subida é cansativa… No estilo do Belfry de Bruges e da torre Petrin de Praga. Lá em cima, destaque para os gárgulas feiosos e para o grande sino tocado pelo Corcunda de Notre Dame de hora em hora! rsrs E a vista… bom, a vista eu deixo pra vocês avaliarem! 🙂
Shakespeare & Co
Descemos da torre, cruzamos a multidão na praça em frente a igreja rumo a livraria Shakespeare & Co que fica na “rive gauche” (margem esquerda do Sena), já no “Quatier Latin”. A Shakespeare & Co é uma antiga livraria especializada em livros escritos em inglês. Ela é bem pequenininha. Até um pouco apertada pra tantos leitores, clientes e curiosos que, assim como Aline e eu, se espremem pra andar lá dentro.
Subindo uma estreita escadinha no fundo da livraria você encontra uma cama estreita onde vários escritores sem dinheiro e em busca de inspiração na cidade da luz aproveitaram a hospitalidade do lugar e passavam noites em meio aos livros. Ouvi dizer por lá que de tempos em tempos uma galera se reúne na Shakespeare & Co para declamar poesias em inglês e debater sobre autores e suas obras. Pra quem gosta de livros e estiver sem pressa em Paris a Shakespeare & Co é uma boa pedida.
Jardim de Luxemburgo,
Fizemos uma pausa pra um sanduíche e um tropicana no Monop’ da Boulevard de Saint-Michel e depois seguimos pro Jardim de Luxemburgo (já falamos um pouco dele aqui).
Aline e eu andamos um pouco lá mas passamos a maior parte do tempo sentados assistindo a vida passar enquanto descansávamos do “almoço”.
No próximo post conto mais do dia.
Abcs
Renato Vieira