Da Alsácia para os Alpes de Berna via Basileia

pelo viajante , em

 

Colmar, Basiléia, Grindelwald 23 de Julho de 2013

Young Lee e eu nos despedimos  na Gare de Colmar e partimos cada um para seu destino. Ele pra Strasbourg e eu pra Suíça. Antes de nos separar tiramos nossa única foto juntos pra recordação da parceria bem-sucedida na exploração dos vilarejos da rota do vinho da Alsácia!

Young Lee e eu na Gare de Colmar

Bilhete de trem de Colmar para a Basiléia

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Meu projeto inicial era passar 7 dias na Alsácia e 15 dias rodando pela Suíça. Com minha saída antecipada da França por ter adiantado o roteiro acabei ganhando mais 3 dias pra Suíça.

Rodar de trem por lá era um sonho antigo sempre postergado enquanto visitava países diferentes e capitais do resto da Europa nas eurotrips anteriores.

Agora que finalmente considero ter conhecido os principais destinos que gostaria de conhecer no velho mundo chegou a hora de viajar pelos trilhos suíços.

Basileia

Meu primeiro destino no país vizinho seria Grindelwald. Pra chegar lá tive que parar na Basileia que é a cidade fronteira entre a região da Alsácia na França e a Suíça. A Basileia também faz fronteira com cidades da Alemanha.

Basel Bahnhof - Principal estação de trem da Basileia

Migros na Basel Bahnhof - esse mercado salva vida de mochileiro!

Criançada indo pra colônia de férias na Basel Bahnhof

Swiss Pass

A parada na Basileia além de inevitável foi estratégica. Primeiro pra poder trocar meus euros por francos-suíços. Segundo, pra comprar meu passe de trem, o Swiss Pass, válido por 15 dias consecutivos.

As vantagens desse passe são muitas… entre elas, o livre acesso aos trens em 95% da malha ferroviária do país; livre acesso aos bondes, ônibus e metrô do transporte público das cidades; acesso grátis a praticamente todos os museus do país e descontos de 25% e 50% em trens de montanha e gôndolas e cable cars que por ventura ainda não sejam 100% integradas a SBB CFF FFS (companhia nacional suíça de trens).

Uma outra vantagem as vezes desconsiderada por muitos é o fato de você não perder tempo comprando bilhetes. Na Suíça não existem catracas, roletas ou coisas do gênero. Se você possui um passe simplesmente entra no meio de transporte e segue sua viagem sem se preocupar em passar no caixa ou nas máquinas automáticas.

O Swiss Pass não é baratinho e pra valer a pena tem que planejar bem. Para mais detalhes de como ele funciona, clique aqui. Ah! Importante! Não precisa comprar o passe a partir do Brasil, pela Internet. Simplesmente chegue numa estação da SBB CFF FFS e compre lá. Ouvi dizer que existem taxas desnecessárias se você comprar remotamente, além de realmente ser desnecessário.

Chegada a Grindelwald

Grindelwald fica a 1034 metros acima do nível do mar, na região de Berner Oberland (terras altas de Berna ou Alpes de Berna). A cidade é famosa principalmente pela beleza natural. Montanhas, vales, geleiras, alguma neve e muito verde no verão. Pra chegar a Grindelwald obrigatoriamente devemos fazer transferência de trens em Interlaken Ost.

Interlaken Ost

Conforme o trem ia subindo eu já sentia o clima mais ameno, o cheiro de mato e admirava boquiaberto a beleza estonteante do lugar. Parece brinquedo! Parece cenário! O vale, as casinhas perfeitas, o verde e o imponente Eiger no fundo! Fotos são incapazes de reproduzir a realidade, por isso fiz um vídeo em Full HD pra ajudar. Adianto que é pecado ver esse vídeo em resolução menor do que FULL HD e sem ser em tela cheia! rs

Grindelwald

Grindelwald

Grindelwald Bahnhof - Principal estação de trem de Grindelwald

Mais Coreanos

Coincidência ou não, no meu quarto do albergue havia duas simpáticas meninas coreanas. Uma havia terminado um curso de inglês em Londres e a outra terminado um trabalho voluntário em Reykjavík, Islândia. As duas se encontraram pra fazer uma eurotrip antes de voltar pra Coreia do Sul.

Ficamos trocando ideia e ainda saímos um pouco pra aproveitar a noite clara dando uma volta rápida na cidadezinha. Achei curioso o fato delas terem simpatizado comigo e eu com elas assim como aconteceu com Young Lee na Alsácia.

Fiquei lembrando da minha viagem a Patagônia no início desse ano quando esse tipo de coincidência aconteceu algumas vezes só mudando a nacionalidade. Lá, ao invés de “esbarrar” constantemente em sul-coreanos eu “esbarrava” em israelenses.

coreanas e eu em Grindelwald

Durante o passeio posei com um Mini em Grindelwald

Geleira lá no fundo - Grindelwald

Coreanas em Grindelwald

Coreanas em Grindelwald

Coreanas em Grindelwald

Depois do rolé voltamos pro albergue e jantamos um macarrão que elas preparam.

A partir do próximo post falo mais sobre Grindelwald e sobre o albergue que fiquei por lá!

Abcs

Renato Vieira


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