No entorno do Museu do Louvre

pelo viajante , em

 

Paris, 7 de Julho de 2012

O dia começou chuvoso e por conta disso demoramos um pouco pra sair do albergue. Enquanto esperávamos a chuva passar, Aline ficou conversando com umas brasileiras, também do sul, que estavam hospedadas no AIJ conosco. As histórias são sempre parecidas: Elas estavam fazendo um mochilão pela Europa. Desde o ano passado percebemos que tem muita menina se aventurando pelo velho continente e, normalmente, em grupos de três ou mais. Lembro em 2011, por exemplo, aqui mesmo nesse albergue, quando Gustavo e eu vimos um grupo de sete ou oito meninas americanas entrando pra fazer check-in com suas enormes mochilas nas costas. É engraçado porque, apesar de ver muitas viajando, também conheço outras tantas que dizem não ter coragem de fazer esse tipo de viagem por conta própria.

Papo furado a parte, depois de mais ou menos uma hora que terminamos o café da manhã, a chuva deu uma trégua e conseguimos sair.

Clichés

Como descrevi nos últimos posts, desde que chegamos procuramos separar a maior parte dos dias pra ver lugares menos conhecidos de Paris ou outros até bem conhecidos mas que eu ainda não tinha visto. Hoje, pra variar um pouco, resolvemos visitar alguns dos lugares mais batidos de Paris. Afinal de contas é a primeira vez da Aline aqui e temos que mesclar os alternativos com os clássicos! 🙂

Pedalada pro Hôtel de Ville

Fizemos nosso caminho padrão até a Bastille. Em seguida demos uma voltinha na Place des Vosges, onde fica o Maison de Victor Hugo, e descemos a Rue de Rivoli até o Hôtel de Ville. O prédio histórico no centro de Paris é sede da câmara municipal. No ano passado, assistimos a um show do festival de verão FNAC live aqui na frente.

Place de l’Hôtel de Ville

Hôtel de Ville

Descaso Velib II

Continuamos descendo a Rivoli de bicicleta até o Museu do Louvre. Atrás do grande museu vimos mais um caso de descaso com a Velib assim como vimos ontem no subúrbio. Hoje as bicicletas estavam jogadas no chão na beira da Rue de l’Amiral de Coligny.

plaquinhas

Duas Velib’s jogadas no chão atrás do Louvre

Duas Velib’s jogadas no chão atrás do Louvre

super zoom nas Velib’s

Louvre

Ficamos ali fora mesmo observando a multidão e admirando a beleza do prédio e da pirâmide. Não resisti e pedi pra Aline tirar uma foto minha pra registrar o momento. Gustavo e eu entramos no Louvre em 2010. Não deve ter mudado muita coisa lá dentro desde então, né?!

Louvre

Arc du Carrousel

Andamos mais pra frente pra ver o Arc du Carroussel. Lá encontramos uma jovem senhora sul africana que estava com sua mãe e nos pediu que tirássemos fotos das duas. Bem simpáticas, elas ficaram empolgadas quando falamos que éramos do Brasil, país que elas espontaneamente disseram ter planos de visitar muito em breve.

Arc du Carrousel

Le Palais Royal & Comedie-Française

Praticamente ao lado do Louvre, como quem vai para a Ópera Garnier, está o Palais Royal e os Jardins do Palais Royal. Li em alguns lugares que o Palais Royal nunca foi um palácio real apesar do nome. Hoje ele abriga instituições importantes do governo francês como o Ministério da Cultura e o Comédie-Française (companhia de teatro estatal).

Pra chegar lá passamos pelo Café Le Nemours, um dos mais famosos cafés de Paris que, inclusive, aparece num filme recente da Angelina Jolie e do Johnny Depp chamado “O Turista”. Tem um trechinho da cena aqui.

Super Zoom na Ópera a caminho do Palais Royal

Café Le Nemours, onde a Angelina Jolie queimou uma carta no filme

La Comédie-Française

La Comédie-Française

La Comédie-Française

Jardin du Palais Royal

Jardin du Palais Royal

Jardin du Palais Royal

Jardin du Palais Royal

Guardinha do François Hollande

De bicicleta seguimos pro Palais Elysée que é a versão francesa da Casa Branca; lar do novo presidente da república, François Hollande. Ao chegar na rua da lateral do palácio (Avenue de Marigny), a guarda do presidente mandou a gente descer da Velib e ir andando ao invés de pedalando. Eu não entendi isso de cara. Imaginei que ela estava apenas sinalizando pra irmos devagar ou pra não tirar fotos e segui em cima da bicicleta. Aí ela falou de novo e mais uma vez e eu nada de me ligar.

Aline entendeu antes de mim e me alertou. Nessa hora a guarda do presidente já estava rindo da minha cara e da situação. Ela percebeu que eu não estava entendendo nada do que ela estava falando. rsrs Foi engraçado ela rindo porque normalmente essas pessoas que fazem segurança de palácios ou residencias oficiais são todas sérias, né?! Ela não se segurou e ficou rindo…rs

Le Palais Elysée frustrado

Quando chegamos na frente do palácio pra tirar fotos não achamos estação pra encostar a bicicleta e o tempo estava rolando. Não podíamos passar dos trinta minutos. Resultado: Desistimos das fotos na frente do palácio pois só achamos estação de Velib na Rue Jean Mermoz que já fica no pé da Champs-Elysée. Decidimos não voltar pra trás.

Assim como o Parc de la Villette, o Palais Elysée teve que ser adiado.

Champs-Elysée

Fomos então subindo a Champs-Elysée a pé, bem devagarinho e entrando em algumas lojas. Nesse dia aprendemos que o reembolso de taxas não é nenhum bicho de sete cabeças… depois falo melhor sobre isso…

Assim terminou meu vigésimo dia em Paris. No albergue ainda organizamos o que faltava pra ver, dividindo as atividades pros nossos dois últimos dias na terra da baguete.

Até a próxima,

Renato Vieira


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