Estreando na Bélgica
pelo viajante Renato Vieira, em
Luxemburgo, Bruxelas 20 de Junho de 2012
Como é comum em muitos países europeus, entramos na principal estação de trem de Luxemburgo – a Gare de Luxemburgo – sem passar por nenhuma fiscalização, roleta, catraca ou validador de ticket. O acesso era livre à qualquer uma das plataformas de onde partiriam trens para outras cidades de Luxemburgo, para cidades francesas, belgas ou alemães.
Apesar de você não precisar passar por nada dessas checagens na estação, durante sua viagem um fiscal anda por todo o trem para conferir os tickets dos passageiros. Estando tudo ok, o fiscal marca o ticket com um furo ou um carimbo com data ou algum outro código e você segue sua viagem de trem tranquilamente.
Além de ser cultura local e educação, garanto que toda essa confiança também se sustenta no fato da multa ser bastante pesada caso te peguem sem um ticket válido. Se existem espertinhos eles simplesmente optam por não usar da esperteza! rs
Para comprar esse bilhete de trem tentei primeiro pelo RailEurope mas havia taxas de reserva e de envio do ticket já que a opção de impressão em casa estava desabilitada.
Compramos o nosso diretamente no site da companhia nacional luxemburguesa de trens http://www.cfl.lu/ sem taxas sem nada. Imprimimos em casa e levamos conosco pra viagem.
Durante o percurso, paramos em diversas estações de cidadezinhas belgas como Arlon, Marbehan, Libramont, Jemelle, Marloie, Namur, Ottignies e etc…
A viagem foi tranquila, suficientemente confortável e longa… Não tão longa quanto aquela que Gustavo e eu fizemos de Roma pra Milão no ano passado… Mas acabou que dessa vez nem percebemos o tempo passar pois estávamos escrevendo rascunhos para postar, eu aqui no fui pra Europa e Aline no blog dela. Três horas depois estávamos em Bruxelas na Bélgica.
Descemos na principal estação de trem de Bruxelas, a Gare du Midi como eles chamam em francês ou Zuidstation em Holandês Esses são os dois idiomas oficiais do pais. Essa estação tem diversos serviços nacionais e internacionais como o Eurostar que vai pra Londres e o Thalys que vai pra Paris.
Transferimos do trem pro metro e oito estações depois, estávamos na Botanique ou Kuidtrun, estacão mais próxima da nossa nova casa por duas noites, o Jacques Brel albergue filiado a Hostelling International em Bruxelas.
O Jacques Brel é bom. Está na média normal dos albergues. No início Aline sentiu a diferença pois achava que todos os albergues seguiriam o padrão de Luxemburgo … Aliás ela ficou chocada também com alguma poluição, barulho … Cidade grande … Ela começou a jornada européia dela em Luxemburgo, pequeno e perfeito.
Como já expliquei aqui, Luxemburgo era bem acima da média… hehe
Deixamos as malas, tomamos um banho e, já escuro, por volta de meia noite, caminhamos para a principal praça da cidade, a Grand Place na esperança de vê-la iluminada.
Apesar da agitação da praça, a iluminação estava só na base dos prédios e o cheiro de erva do mal já por volta de 1h da manha era forte. hehe
Não deu pra fazer muita coisa mas essa saída já era um extra. Comemos e voltamos pro albergue.
Mais de Bruxelas no próximo post.
Até mais,
Renato Vieira