AS VOLTAS PELAS LADEIRAS LISBOETAS PARTE 2
pelo viajante Renato Vieira, em
Lisboa, Portugal
23/7 – Segunda e última parte.
Subindo a ladeira com destino ao Castelo de São Jorge passamos e entramos na Sé de Lisboa que é uma das mais famosas Igrejas de Portugal.
A Sé, que foi construída por volta do ano 1150 foi edificada sobre uma antiga Mesquita dos tempos do domínio árabe em toda a península Ibérica.
A Igreja foi fortemente afetada pelos grandes terremotos que aconteceram em Lisboa especialmente o de 1755. Desde então sua estrutura e fachada sofreram alterações.
No caminho, observávamos os bondinhos portugueses que lembram os de Santa Tereza. O elétrico, como eles chamam por lá, subia e descia as ladeiras com passageiros locais e também com turistas que com suas câmeras fotografavam e filmam a cidade.
Vídeo do Gustavo no Largo da Sé
Mal sabíamos que pouco tempo depois haveria o lamentável acidente no bairro carioca e o governo do Estado do Rio iria buscar auxílio técnico aos operadores do serviço de bondes em Lisboa… a Carris.
Mais 10 minutinhos e finalmente chegamos ao ponto mais alto, onde o Castelo de São Jorge fica localizado. O Castelo é um antigo forte de onde os Portugueses tinham visão privilegiada de toda a cidade e também do Rio Tejo de onde inimigos poderiam chegar em suas embarcações e invadir Lisboa.
A fortificação foi construída por Dom João I no século XIV mas desde então passou por modificações principalmente na década de 1940 quando houve uma grande reforma das quase, até então, ruínas do Castelo.
Tiramos boas fotos do alto do Castelo e admiramos a vista de Lisboa por um bom tempo antes de descermos para a parte baixa do centro histórico.
Voltamos então a Augusta dessa vez cruzando o Arco Triunfal e chegando a Praça do Comércio, também conhecida como Terreiro do Paço, que fica a beira do Rio Tejo e onde encontravam-se, até antes do grande terremoto de 1755, palácios reais portugueses e bibliotecas onde, inclusive, existiam importantes arquivos sobre o descobrimento do Brasil que infelizmente se perderam com a catástrofe.
Depois de ficar de bobeira na beira do Tejo jantamos um bacalhau com nata antes de novamente subir ladeira acima de volta pro albergue.
Até mais!
Renato Vieira