De volta à Internet… e escrevendo bastante
pelo viajante Gustavo Guerra, em
Pessoal, estamos sem postar desde o dia 28, foi mal ae, mas está tudo ótimo por aqui.
Dia 19 foi um dia de muita correria pra gente. O sol deu uma pontinha e fomos fazer tudo (ou quase) o que faltava.
Pela manhã fomos de metrô ao Wembley Stadium, o maior estádio do UK (cabem em torno de 75.000 pessoas), o segundo maior da Europa (perdendo apenas para o Camp Nou do Barcelona – 105.000 espectadores). É de dar inveja a nós frequentadores do Maracanã. Por fora é mais um que parece uma nave de tão gigante e esplendoroso. Por dentro parece um hotel, com salas de recepção, corredores com arquitetura moderna e tal. Pra vcs terem uma idéia, a sala de espera tinha XBOXs com o jogo PES2010 (futebol) para jogar enquanto aguardavamos o começo do tour. Nas arquibancadas, conforto e boa visibilidade do jogo. A estrutura montada pros jogadores também é TOP, vestiários gigantes, sala de warm-up, sala de imprensa (que parece um auditório de tão grande), etc.
Em seguida pegamos o Metro e voltamos para o Westminster. Conseguimos fotos da London Eye e do Big Ben de dia. Corremos até a Downing Street, mas pra nossa surpresa a rua é fechada e só entram carros oficiais, mas pelo menos conseguimos uma foto embaixo da placa com o nome da rua.
Corremos de novo e fomos até o metrô para o bairro de Fulham, onde fica o Stamford Bridge, estádio do Chelsea FC. Também é um estádio de primeiro mundo, mas eu particularmente achei o “menos maneiro” de todos até então. Pudemos ver que sua estrutura é mais antiga (de 1987) mas que foi modernizado há cerca de 10 anos, se tornando também um estádio 5 estrelas. Passando pelo museu e ouvindo as histórias do guia, percebemos que o Chelsea nada mais é que um Grêmio Barueri, obviamente em proporções muito maiores. O time não tinha nenhum título, nenhum grande jogador e de repente um mafioso russo chegou lá, botou seu sangue ($$$) e convenceram o povo de que aquele time era um grande clube.
De lá, corremos de volta pra região central de Londres, e vimos o palácio de Buckingham de dia e quase anoitecendo. Tiramos umas fotos lá e nos espanantamos com os portões que com uma fraca fonte de luz “brilham no escuro” de tanto ouro na decoração dos mesmos. De lá lanchamos e fizemos umas compras na Picadilly. Voltamos ao albergue, passando antes na porta do Absolut Ice Bar, mas não tivemos coragem de entrar, pelo frio, pelas dores de garganta e pelo cansaço.
Dia 20 fomos pra Manchester, num trem da Virgin, nada comparado aos Japeri, etc do Rio de Janeiro. Tinha até tomada pra plugar celular ou laptop pra carregar… a estação em Londres parece um aeroporto e a de Manchester é melhor que a nossa rodoviária. Coisas de primeiro mundo né…
Em Manchester conseguimos um albergue muito show também, no mesmo padrão do de Londres só que mais antigo. No primeiro dia deu tempo de irmos ao Manchester City tentar comprar ingressos do jogo City x Liverpool, mas estava esgotado. De lá fomos ao Old Trafford, o maior estádio de clube da Inglaterra (Manchester United). Por ser um estádio antigo que posteriormente foi modernizado, seu aspecto é meio de arena medieval (exagerei um pouco). É todo de tijolinho por dentro, os vestiários são bem grandes, o campo e as arquibancadas são enormes!! O estádio é fantástico, pra mim ficou em 2o lugar, atrás somente do estádio do Arsenal. Na saída passamos na MUFC Megastore, a maior loja de clube do mundo. É mais ou menos do tamanho da Lojas Americanas do Praia Shopping, só de artigos relacionados ao Manchester United. Fantástico, tentador, mas nos controlamos…
Dia 21 pegamos um onibus pela manhã e fomos pra Liverpool. Na cidade fomos direto à outro estádio, o Anfield Road, do Liverpool FC. Também é um estádio antigo, um pouco menor que os outros, mas também é muito bem estruturado. É um clube de cidade pacata, provavelmente com torcida menor que os clubes de Londres, e ainda tem um concorrente famoso (o Everton FC). Mas isso de desfaz pelo fato do Liverpool ser o clube mais glorioso da Inglaterra. O museu deles é impressionante, exibe histórias sobre conquistas da Premier League (a primeira divisão inglesa – o Liverpool é o maior campeão dessa liga), FA Cup (equivalente à Copa do Brasil) e principalmente os 5 títulos da Uefa Champions League (equivalente à Libertadores). Esse sim é um time de tradição. O Chelsea ficou no chinelo bonito!
Tentamos almoçar por lá, mas foi um fracasso! Pedimos um frango ao curry com arroz e fritas, mas veio curry nas fritas ao molho de arroz!?! Tava meio estranho o prato, meio com cara de vômito. Lá se foram mais uns 5 pounds.
Bom, daí fomos ao The Cavern Club, lendário bar onde os Beatles iniciaram sua carreira. Por fora não se dá nada, mas por dentro, bem lá embaixo (parece até estação de metrô de tão subterrâneo que é), é um bar bem arrumado com muitas referencias aos Beatles. Tiramos algumas fotos e saímos de lá.
Lembram do jogo que eu comentei aqui em cima (Man City x Liverpool em Manchester) ? Então, estava passando na TV nesse exato momento, então resolvemos parar num típico Pub pra assistir à partida. Foi engraçado… na verdade futebol é igual em qualquer lugar, e torcida também, só muda a língua.
Como não tinhamos a mínima idéia de onde estávamos direito, resolvemos pegar um daqueles táxis Ingleses. Só tem aparência de fusquinha por fora, por dentro é direitinho, até moderninho. Saltamos na Coach Station (rodoviária) e voltamos à Manchester. Chegando lá, apagamos de cansaço. Quando acordamos já era dia 22……
Dia 22 !! tinhamos que meter o pé pra Londres de novo, pra pegar o avião pra Amsterdam. Arrumamos tudo correndo, descemos e chamamos um Táxi… que coisa esquisita. O táxi particular não é padronizado, pegamos um Honda sinistrão, com GPS imbutido no painel e tudo. O volante do lado direito e a mão invertida já é estranho… pra completar, o motorista era paquistanês, tinha barba até o peito e estava vestido tipo o Bin Laden… brincadeiras à parte, esse dia foi só de viagem. Saímos de Manchester às 13h, chegamos em Londres ás 15h, pegamos o trem pro aeroporto e chegamos lá as 16h30 mais ou menos. Como compramos uma passagem “Low Cost”, o limite de peso da mala era de 20 kg. A minha deu 18.7 e a do Renato 19.9… O avião não tem assento marcado, é por ordem de chegada (ou de corrida). O embarque parecia fila do Maracanã… tinha 3 pessoas na nossa frente mas entraram uns 30 antes da gente furando… mas no geral foi tudo tranquilo, embarcamos e chegamos em segurança no final do dia à Amsterdam. Saltamos no aeroporto Schiphol e pegamos trem + tram (bondinho) até o hostel Stayokay Vondelpark. Outro hostel maneiro, mas como sempre não aproveitamos muito os recursos que ele oferece pois ficamos o dia todo na rua. O tempo é curto…
Continua no próximo post…